Mensagem da Direção Nacional

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Mensagem da Direção Nacional

Decorrente das eleições de dia 6 de abril em Vila Nova de Gaia foram eleitos os órgãos sociais para o mandato 2019-2022, que tomaram posse em Cantanhede no dia 16 de junho.

Concluído o mandato anterior é mandatório um exame de reflexão. A Direção Nacional pautou o seu exercício pela otimização de processos logísticos internos; aproximação aos seus associados com plataformas de comunicação interativas; aprofundar relações com as entidades e parceiros entre demais atitudes. Mas o principal enfoque desenvolveu-se na componente de promoção técnico-científica com a aposta nos núcleos de estudos representativos das diversas áreas de intervenção e grupos de trabalho, desenvolvimento de ações de formação contínua e promoção de uma cultura científica objetiva.

O nosso papel, apesar do reconhecimento adquirido no Sistema de Saúde (quer nacional quer internacional), deve-se pautar por uma exigência em prestarmos cuidados de qualidade. Para tal, a APTEC tem que continuar a ser um marco na aposta de formação com o seu congresso nacional, as reuniões dos núcleos de estudo onde se privilegia o contacto e partilha de conhecimentos de proximidade. Para este mandato (2019-2022) a APTEC deverá trabalhar no estabelecimento e adaptação das linhas de orientação internacionais à nossa realidade; na análise de modelos de organização já válidos que podem ser otimizados; alerta para protocolos que podem e devem ser revisitados à luz das novas evidências; apostar em processos de acreditação nas nossas áreas de intervenção.

O projeto de identificação dos recursos – Panorama Nacional dos Cardiopneumologistas – tem que continuar esperando que traduza resultados em breve. As necessidades do parque tecnológico e de recursos humanos são patentes e devem ser auscultadas por quem de direito.

A aposta na petição para a criação do Dia Nacional do Cardiopneumologista mantém-se numa sensibilização e valorização da profissão junto dos nossos utentes.

A defesa da profissão de Cardiopneumologista com um plano formativo adequado às necessidades da prática e a aposta na especialização dos profissionais são pilares de ação. Infelizmente o reconhecimento das suas competências é uma necessidade de concretização difícil pela reconhecida ausência de regulação profissional, sendo que mantemos o modelo de autorregulação profissional proposto pelo Fórum Tecnologias da Saúde.

As relações institucionais com as entidades que nos rodeiam (exemplo: organismos públicos, sociedades científicas, sindicatos e escolas) não podem ser facultativas, mas sim integrar-se num plano de simbiose de interesses. O passado tem-nos evidenciado que deve ser auscultada a opinião dos profissionais para uma otimização da organização dos cuidados de saúde com o valioso contributo de quem atua no terreno.

O grupo de trabalho é sempre pequeno para a dimensão e volume do trabalho a desenvolver. A Direção Nacional convida sempre todos os colegas que assim o desejem a integrar o nosso grupo, por forma a que em conjunto o resultado final seja mais proveitoso. Estamos firmes na procura da melhoria contínua, esperando poder contar com a participação de todos!

Saudações associativas,

A Direção Nacional

Direção Nacional